Cerca de 20 mil estudantes privilegiaram o Ensino Superior Politécnico

Politécnicos assumem-se como um dos principais motores de dinamização das regiões
Os resultados da 1.ª Fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior foram hoje conhecidos, tendo o Ensino Politécnico registado a colocação de cerca de 20 mil. Resultados que, no entender da presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Maria José Fernandes, são “reveladores do excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelas diversas instituições no Ensino Superior Politécnico, com uma credibilidade reforçada sustentada num ensino de qualidade, atraindo, assim, cada vez mais candidatos que reconhecem a excelência do Politécnico”.
Maria José Fernandes destaca que o número de colocados registou um valor muito interessante atendendo a que o número de candidatos, este ano, foi menor em termos globais. Nas palavras da presidente do CCISP, “verifica-se a entrada de mais estudantes no sistema, o que é um fator de grande impacto e de reconhecimento por parte dos estudantes e suas famílias da importância de ingressar no ensino superior”.
De acordo com os dados hoje conhecidos, constata-se que o número de vagas preenchidas nos Politécnicos situados em regiões de menor densidade demográfica aumentou cerca de 6% (13351 estudantes colocados).
Em termos globais, nesta primeira fase, no Politécnico foram preenchidas 83% das vagas iniciais disponibilizadas, existindo ainda vagas para a 2.ª fase para os estudantes que não obtiveram a colocação pretendida.
“É um incentivo importante para as instituições afiliadas no CCISP e um sinal claro de que o Ensino Superior Politécnico contribui para o desenvolvimento das regiões e está alinhado com o mercado de trabalho, sendo reconhecido pelos estudantes na hora de optaram pelo prosseguimento de estudos após a conclusão do Ensino Secundário”, sustenta Maria José Fernandes.
Com uma rede politécnica que cobre praticamente a totalidade do território nacional, a presidente do CCISP afirma que “os Politécnicos são cruciais para a coesão de Portugal, como um todo, mais qualificado e competitivo”. E acrescenta: “A nossa população percebe, cada vez mais, que o Ensino Politécnico, pelo trabalho quem tem desenvolvido, pela sua ligação às empresas e internacionalização, permite aumentar e abrir horizontes de esperança no acesso ao mercado de trabalho após a conclusão do curso superior”.